18 de fevereiro de 2013

Um golaço contra hipertensão


Futebol, o esporte mais praticado pelos brasileiros, quem diria, é uma boa maneira de driblar uma das doenças mais prevalentes no país

Embora já se saiba que se exercitar é fundamental para evitar e controlar a pressão alta, ainda não existem muitos estudos sobre quais modalidades seriam mais eficazes. No entanto, se depender de uma pesquisa da Universidade de Exeter, na Inglaterra, o futebol tem tudo para ser uma das principais armas do esquema tático contra a doença.

No trabalho, voluntários hipertensos foram separados em dois grupos. Um batia bola duas vezes por semana, enquanto o outro recebia orientações de um médico, incluindo recomendações sobre malhação. Após três meses, os participantes foram avaliados. Aí, os pesquisadores descobriram que, nos adeptos do esporte bretão, houve queda dos níveis de pressão sanguínea, aumento do condicionamento físico e diminuição da gordura corporal. Ou seja, três gols de placa contra o mal silencioso.

Além dos efeitos fisiológicos, os dribles e arrancadas ao longo dos 90 minutos de uma partida promovem benefícios emocionais. "Nossos resultados revelam que esportes em equipe têm um apelo que ajuda as pessoas a iniciar uma atividade física e não desistir dela", diz Peter Krustrup, o líder do trabalho. E espírito de grupo é o que não pode faltar no gramado. "A prática de um esporte como o futebol, juntamente com uma mudança nos hábitos alimentares, às vezes é o suficiente para tratar alguns casos de hipertensão", reconhece o cardiologista Carlos Alberto Machado, que é diretor de promoção de saúde cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia.



Para a educadora física Claudia Forjaz, diretora do Departamento de Atividade Física da Sociedade Brasileira de Hipertensão, mexer-se é importante, porque auxilia a prevenir o problema e assumir suas rédeas quando ele já se instalou. "Estudos mostram diminuição da pressão arterial ao acumular 150 minutos de exercício semanais, ou seja, cinco dias por semana, com 30 minutos diários", contabiliza Claudia. "E me refiro a atividades como subir uma escada ou andar até o ponto de ônibus." Imagine, então, no gramado.

Toda atividade física é bem-vinda para frear a subida da pressão, mas o placar de benesses do futebol impressiona. Por ser um exercício intervalado, uma partida permite que o jogador mantenha uma média de intensidade mais alta do que se estivesse fazendo um treinamento contínuo. "Essa modalidade é caracterizada por piques. Nenhum atleta fica correndo o tempo inteiro e cada posição em campo tem demandas específicas", explica o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Em bom português, isso significa maior queima de calorias e gordura.

Só que não basta alugar uma quadra e juntar os amigos. "O futebol é uma atividade de impacto e sobrecarrega as articulações", avisa Marco de Castro Ferreira, médico do São Paulo Futebol Clube. Assim, antes de calçar as chuteiras, o conselho é passar por um checkup para averiguar se existem, além da hipertensão, outros problemas, cardiovasculares ou não. A avaliação física e pulmonar também deve constar dos exames. Tudo para não levar um cartão vermelho e parar num hospital.

Agora, quem marca um gol contra nessa competição pró-saúde são aqueles amadores que só correm atrás da bola nos finais de semana. "Esse indivíduo está mais sujeito a se lesionar, porque não condiciona o corpo para a prática esportiva", alerta Ferreira. O time que se exercita regularmente geralmente está em paz com a balança e tem músculos mais definidos, prontos para enfrentar os arranques e paradas bruscas de uma partida. Para Peter Krustrup, o ideal para os iniciantes é jogar duas vezes por semana, por uma hora. "Como o futebol é um esporte com jogadas intensas, estamos checando se treinos de 30 minutos também são eficazes", conta. Por fim, os amantes da bola devem frequentar a academia pelo menos três vezes por semana para fortalecer a musculatura. Vai ser um golaço contra a pressão alta.


Fonte: saude.abril

7 de fevereiro de 2013

Álcool e remédio: 5 interações que você deve evitar


Mesmo os medicamentos vendidos sem receita podem gerar efeitos adversos perigosos caso ingeridos com álcool
Se os medicamentos vendidos nas prateleiras das farmácias parecem mais seguros apenas porque não exigem receita médica, é bom ficar alerta: eles podem prejudicar o corpo quando o consumo de álcool – mesmo que moderado – é adicionado ao tratamento.



A Academia Americana de Médicos da Família lista cinco remédios e os efeitos adversos de misturá-los ao álcool:
• Anti-inflamatórios não-esteróides podem levar a sangramentos gastrointestinais se o consumo de álcool supera duas doses por semana
• Acetaminofeno pode causar danos sérios ao fígado caso seja ingerido com álcool
• Algumas marcas de anti-histamínicos vendidas sem prescrição médica podem gerar lentidão e sonolência caso misturadas a um inocente drinque
• Quem tem o costume usar descongestionantes nasais e remédios para tosse que contêm dextrometorfano, um supressor da tosse, devem evitar ao máximo o consumo de álcool, pois ele pode aumentar a sonolência
• Misturado com suplementos a base de plantas medicinais, como kava kava, erva de São João ou valeriana o álcool pode potencializar sonolência e lentidão

Fonte: saude.ig

4 de fevereiro de 2013

Beber Cerveja Protege o Coração


Os efeitos do álcool sobre o coração são diversos - o abuso do álcool pode ser associado com insuficiência cardíaca de várias maneiras diferentes, sendo a miocardiopatia alcoólica a mais comum doença cardíaca relacionada ao álcool. Por outro lado, o consumo de álcool em quantidades moderadas já se demonstrou benéfico, existindo uma associação inversa entre o uso moderado de bebida alcoólica e as doenças das artérias coronárias.

No ano de 1972 o epidemiologista da Universidade de Harvard, Carl Seltzer, ao examinar informações do Framingham Heart Study, verificou que as pessoas que ingeriam bebida alcoólica tinham menos doenças cardíacas do que os abstêmios. O projeto Framingham foi o primeiro de muitos estudos a identificar que o uso moderado do álcool era um agente profilático contra as doenças cardíacas.

Hoje, mais de 40 estudos clínicos já foram capazes de comprovar este fato. Os resultados destes vários trabalhos demonstram que as pessoas que consomem até três doses de bebidas por dia apresentam uma diminuição do risco de contrair doença coronária na faixa de 10% a 40% , em relação às pessoas que não bebem.

Esta redução geralmente é atribuída aos efeitos benéficos do álcool nos lípides e em relação aos fatores da coagulação. Por outro lado, sabe-se que o vinho tinto aumenta o nível de compostos antioxidantes no sangue de forma rápida. Esta informação foi recentemente corroborada por pesquisadores australianos, da Universidade do Oeste da Austrália em Perth, na edição de janeiro de 2000 da revista American Journal of Clinical Nutrition.

O vinho tinto tem sido considerado como sendo potencialmente cardioprotetor por conter compostos fenólicos, que inibem a oxidação do LDL (colesterol de baixa densidade, o chamado "mau colesterol") in vitro. Permanece a controvérsia, entretanto, se os efeitos protetores ocorrem apenas em determinadas bebidas, como no caso do vinho tinto, ou relacionam-se especificamente ao etanol.



O estudo

Para tentar responder a esta pergunta, pesquisadores da Inglaterra (do International Centre for Health and Society, Department of Epidemiology and Public Health, University College London)e da República Tcheca, liderados pelo Dr. Martin Bobak conduziram uma pesquisa neste segundo país, onde a bebida alcoólica preferida é a cerveja. Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista British Medical Journal de 20 de maio de 2000.

Os cientistas avaliaram homens com idades entre 25 e 64 anos de 5 distritos da república Tcheca, e que já haviam apresentado um primeiro infarto do miocárdio, nos 18 meses anteriores.Um grupo da população selecionado de maneira randômica serviu como grupo de controle. As informações dos participantes que já haviam sofridoinfarto e das pessoas do grupo de controle foram colhidas de modo semelhante.

Foi solicitado aos participantes que informassem a frequência com que ingeriam qualquer bebida alcoólica. As pessoas estudadas foram catalogadas nos seguintes grupos: nunca ingeriam álcool; ingeriam álcool menos do que uma vez por mês; uma ou duas vezes por mês; várias vezes por semana; quase todos os dias ou diariamente; e duas ou mais vezes por dia.

Os participantes informaram ainda qual quantidade de vinho, deste lados, e de cerveja que consumiam durante uma semana típica.

O consumo médio de álcool puro verificado foi de 148 g por semana, 87% das quais foi ingerido na forma de cerveja. Perguntas feitas às pessoas em geral acerca de seu consumo de bebida alcoólica geralmente levam a uma subestimação da quantidade total ingerida, mas ao avaliar estas pessoas em relação a um consumo médio ao longo prazo o resultado obtido é razoavelmente confiável.

Os pesquisadores analisaram, então, aqueles participantes que não bebiam, e aqueles que bebiam exclusivamente cerveja. Para realizar a avaliação do grupo estudado, os participantes que não bebiam e os que bebiam exclusivamente cerveja foram divididos em 4 grupos: <0.5 l (cerca de 18 g de álcool) incluindo os que não bebiam ; 0.5-3.9 l (18-144 g de álcool ); 4-8.9 l (145-324 g de álcool ); e igual ou superior a 9 l (325 g de álcool).

Resultados

Neste estudo, um menor risco de infarto do miocárdio foi observado entre homens que beberam quase que diariamente ou todos os dias, totalizando de 4 a 9 litros de cerveja por semana (ou de meio litro a 1 litro por dia, aproximadamente). A análise dos dados sugeriu ainda que o efeito protetor desaparecia em homens que bebiam esta quantidade duas ou mais vezes por dia. Segundo os autores, este resultado é semelhante aos de estudos realizados com outras bebidas.

Os pesquisadores acreditam que os seus resultados são confiáveis, pois o fato de restringir a análise a pessoas que bebem exclusivamente cerveja acabou por eliminar a possibilidade de se obter uma estatística resultante de erros de interpretação.

E ainda, são semelhantes aos obtidos em outro estudo realizado em 1997 por cientistas de Munique e Alemanha, que procuraram avaliar a população da Bavária (que bebe predominantemente cerveja) em relação às doenças cardíacas (este trabalho foi publicado na revista Epidemiology).

Segundo o grupo do Dr. Bobak, os seus resultados confirmam que o efeito protetor da ingestão de álcool se deve ao próprio etanol, e não a substâncias específicas que se encontram presentes nos diferentes tipos de bebidas.

Fonte: boasaude/R7

31 de janeiro de 2013

Prevenção das doenças cardíacas começa aos 20 anos


Para evitar um primeiro ataque cardíaco ou um derrame, a avaliação de risco cardiovascular deve ser iniciar aos 20 anos de idade - isto é o que prega a American Heart Association em suas novas "Diretrizes para a Prevenção Primária de Doenças Cardiovasculares e Acidente Vascular Cerebral: atualização de 2002", divulgadas através da revista Circulation, no dia 16 de junho.

Estas mesmas diretrizes também recomendam que os médicos calculem o risco de se contrair uma doença cardiovascular nos próximos 10 anos para pessoas com idade de 40 anos ou maior, ou para qualquer pessoa que tenha múltiplos fatores de risco.

Estas novas diretrizes incorporam novas descobertas que surgiram desde que a American Heart Association publicou as recomendações anteriores, em 1997, e procuram categorizar as pessoas de acordo com o número e tipos de fatores de risco.

Os fatores de risco que são avaliados incluem a pressão arterial, índice de massa corpórea, circunferência da cintura e registro da pulsação pelo menos a cada 2 anos, e exames de colesterol e de glicose no mínimo a cada cinco anos, começando na idade de 20 anos.

A Estimativa de Risco Global combina informação de todos os fatores de risco existentes para determinar o risco percentual de uma pessoa contrair doença cardiovascular nos próximos 10 anos. Áreas múltiplas de risco leve podem ser mais importantes do que uma área de risco muito alto. Recomenda-se que esta estimativa seja efetuada a cada cinco anos para pessoas de 40 anos ou mais de idade, ou para qualquer pessoa com dois ou mais fatores de risco.



Estas novas diretrizes incorporam novas descobertas que surgiram desde que a American Heart Association publicou as recomendações anteriores, em 1997, e procuram categorizar as pessoas de acordo com o número e tipos de fatores de risco.

Os fatores de risco que são avaliados incluem a pressão arterial, índice de massa corpórea, circunferência da cintura e registro da pulsação pelo menos a cada 2 anos, e exames de colesterol e de glicose no mínimo a cada cinco anos, começando na idade de 20 anos.

A Estimativa de Risco Global combina informação de todos os fatores de risco existentes para determinar o risco percentual de uma pessoa contrair doença cardiovascular nos próximos 10 anos. Áreas múltiplas de risco leve podem ser mais importantes do que uma área de risco muito alto. Recomenda-se que esta estimativa seja efetuada a cada cinco anos para pessoas de 40 anos ou mais de idade, ou para qualquer pessoa com dois ou mais fatores de risco.

A atualização integra recomendações de outras diretrizes clínicas e consensos desenvolvidas durante os últimos cinco anos – por exemplo, a recomendação da American Diabetes Association para controlar a pressão arterial e níveis elevados de colesterol nos pacientes diabéticos. Desta maneira, os médicos podem usar uma única fonte de informação para avaliar o risco individual para doença cardíaca e acidente vascular cerebral.

O painel revisou cuidadosamente as recomendações em cada destas declarações ou diretrizes, para assegurar a consistência. As mais importantes atualizações nas diretrizes incluem:

• Uso da aspirina em baixas doses para pessoas que têm um risco aumentado para doença coronária
• Uso de medicamentos que diminuam a adesividade plaquetária (anti-agregantes) ou de anticoagulantes para reduzir risco de acidente vascular cerebral em pessoas que têm fibrilação atrial – um ritmo anormal do coração que pode propiciar a formação de coágulos sangüíneos no interior do coração, de onde podem ser impulsionados em direção ao cérebro (causando um derrame) ou para outros locais do organismo.
• Procurar converter a fibrilação atrial, quando possível
• Nenhuma exposição à fumaça do cigarro
• Pressão sanguínea mantida abaixo de 140/90 mm Hg; abaixo de 130/85 mm Hg para pessoas com lesão renal rim ou insuficiência cardíaca; ou abaixo de 130/80 mm Hg para pessoas com diabetes
• Manutenção de hábitos alimentares saudáveis
• Colesterol diminuído para o nível individual mais adequado, baseado no risco pessoal calculado - objetivo primário: Colesterol LDL de menos de 160 mg/dl se 1 fator de risco apenas está presente; LDL de 130 mg/dl se 2 ou mais fatores de risco estão presentes; LDL de menos que 100 mg/dl se 2 ou mais fatores de risco estão presentes e o risco coronariano é de 20% ou maior, ou se a pessoa tem diabetes
• Pelo menos 30 minutos de atividade física de moderada intensidade na maioria dos (preferentemente todos) dias da semana
• Alcance e mantenha peso desejável (índice de massa corpórea de 18.5-24.9 kg/m2)
• Glicose do sangue em jejum normal (abaixo de 110 mg/dL)

Fonte: boasaude/R7

28 de janeiro de 2013

Pressão Alta?


Você foi ao médico para um exame rotineiro e ele diagnosticou que você é hipertenso. Você é jovem. Gosta de beber, fumar, e de comidas temperadas. Regime é coisa de gente velha? Só se deve tomar remédio quando estamos sentindo mal? A hipertensão é uma doença? A hipertensão tem cura? Estas são algumas perguntas e dúvidas da maioria dos hipertensos que frequentam o hospital.

Segundo estatísticas, a maioria dos hipertensos não apresenta sintomas, não significa, contudo, que a hipertensão – pressão alta – seja inofensiva. Pelo contrário, ela é uma doença que precisa ser tratada para que o seu organismo não sofra sérias consequências.

A mais importante constatação da gravidade da hipertensão vem das companhias de seguro de vida: elas possuem inúmeros dados mostrando que a hipertensão faz o indivíduo viver menos. Com regime alimentar, hábitos saudáveis e se os remédios receitados forem tomados regularmente, você poderá controlar a hipertensão. A hipertensão não tem cura, mas é perfeitamente controlável.



Se você é hipertenso siga os conselhos médicos a seguir:

-Tome seus remédios regularmente e sempre no mesmo horário.

-O remédio que é receitado para o seu amigo ou familiar é bom para ele. Somente o médico pode avaliar qual o melhor remédio para você. Não modifique sua medicação por conta própria.

-Controle o seu peso. Converse com o seu médico sobre uma dieta correta.

-Retire aos poucos o sal da comida. Você sabia que o sal que existe naturalmente dentro dos alimentos é o bastante para suprir as nossas necessidades?

-Diminua a bebida. Álcool nunca foi bom companheiro.

-Cigarro é muito mais prejudicial para quem tem pressão alta.

-A caminhada é um excelente exercício físico. Experimente caminhar e você vai se sentir bem melhor física e mentalmente.

Afinal de Contas O Que é Hipertensão?

O coração faz o sangue circular com uma certa pressão. Esta pressão não é a mesma durante o dia todo. Ela aumenta quando você está excitado, nervoso, com raiva, com frio, fumando ou fazendo esforços.

A pressão sobe a baixa dentro de limites que também variam com a idade, sexo e a estrutura física. Mas, se a sua pressão sanguínea sobe e se mantém constante você está com pressão alta. Procurar orientação médica é a palavra de ordem. Só um especialista poderá determinar um tratamento e controle.


Fonte: boasaude/R7

23 de janeiro de 2013

O que é um ataque cardíaco?


Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente.

O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sanguíneos  conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sanguíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.

Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.

Placas (fragmentos de colesterol) podem crescer no interior das artérias diminuindo seu diâmetro. Além disso , coágulos sanguíneos podem então se formar nesta artéria estreitada e bloqueá-la.

Quais são os sintomas?

- Dor no meio do peito.
- Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula.
- Falta de ar.
- Suor intenso.
- Náuseas.
- Fraqueza ou tonteira.
- Palidez.



Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.

Como é diagnosticado?
O médico o examinará e perguntará sobre seu histórico médico. Pode ser necessário a realização de alguns exames para que se verifique como o seu coração está trabalhando.

Como proceder o tratamento?
- Permanecerá no hospital por 2 a 7 dias.
- Caso haja dificuldade de respirar, receberá oxigênio.

Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho acessório(bypass) para a artéria bloqueada.

- Poderá receber medicação para dissolver o coágulo.
- Outros medicamentos podem ser administrados.


Assim que melhore, o médico criará um programa de cuidados. Quando for para casa, pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que gravará os batimentos cardíacos.

Que cuidados devem ser tomados?

- Siga o plano de tratamento feito por seu médico.
- Coma alimentos saudáveis, pobres em gordura e sal.
- Perca peso, se necessário. Mantenha-se no seu peso ideal.
- Inicie a realização de exercícios quando seu médico liberar para tal atividade e aumente a intensidade dos mesmos de acordo com as recomendações.
- Não fume.
- Tenha sempre disponível a sua medicação. A criação de uma lista com os nomes, as
   dosagens, e os horários que deve tomar é útil.
- Tente manter seu colesterol normal.

Consiga informações específicas de seu médico sobre as providências a serem tomadas ao sentir dor no peito, incluindo:

- Quais medicações deve tomar.
- Quando chamar o médico.
- Quando chamar um serviço de emergência.

Chamar o serviço de emergência no momento apropriado aumenta a sua chance de permanecer vivo e também diminui os danos ao coração.

Como prevenir um ataque cardíaco?
Existem muitas maneiras de você proteger seu coração e diminuir os riscos:

- Não fume.
- Se tem diabetes, tente mantê-lo sob controle.
- Alimente-se bem.
- Controle a sua pressão sanguínea.
- Coma alimentos pobres em gordura e sal.
- Pratique exercícios regularmente.

Fonte: boasaude/R7

21 de janeiro de 2013

Cuidados Especiais com a Saúde e Férias Prazerosas

Mar poluído, areia contaminada, sol em excesso, picadas de insetos ou piscinas com germes e muito cloro: estes são alguns dos estraga prazeres de quem for aproveitar o verão.

Na volta do litoral, crianças e adultos invariavelmente sofrem com as infecções nos olhos, ouvidos e pele, desidratação e infecção estomacal pelo consumo de alimentos deteriorados ou em excesso.

Piscinas com grande concentração de produtos químicos podem causar conjuntivite e rinite alérgica.

Mas algumas dicas podem ajudar a minimizar os dissabores. Na praia, caminhe de chinelos e fuja daquelas frequentadas por cachorros, transmissores potenciais de bactérias e das que possuem esgoto a céu aberto. Convém lembrar que areias sujas, além de abrigo de micro organismos, podem esconder latas e vidros.

As pessoas propensas a reações alérgicas devem tomar cuidado com o tempo de exposição ao sol e com picadas de insetos. A picada dos pernilongos, que vivem em águas paradas, e dos borrachudos, que preferem correntezas, causa os estrófulos, bolinhas vermelhas que coçam bastante.



As crianças são vítimas freqüentes, mas, com o passar do tempo e a repetição das picadas, a reação se anula sob efeito de tratamento ou pela maior resistência do sistema imunológico. Telas na janela e véu sobre a cama são recursos que ajudam.

Relacionamos a seguir, os problemas mais freqüentes do calor e a melhor maneira de combatê-los.

Micose por fungos: Bolhas, vermelhidão ou descamação entre os dedos e na região da virilha, nádegas e púbis. Causadas pelo uso de banho de mar em praias poluídas, lava-pés sujos de piscinas e uso comum de toalhas e trajes íntimos.

Infecções por bactérias: Bolhas ou nódulos que se multiplicam pelo corpo. Evite águas contaminadas e use roupas leves. Alimentos deteriorados podem causar infecção intestinal.

Suor em excesso: Brotoejas, pequenas bolhas d’ água que surgem quando os poros entopem. Use roupas leves.

Insolação: Atinge pessoas que abusam do sol nos primeiros dias. Os sintomas incluem pele seca, febre, etc. Crianças são mais afetadas.

Desidratação: Exposição excessiva ao sol e não repor líquido com freqüência. Sol moderado e consumo constante de água e suco evitam o problema.

Insetos: Embora inevitáveis, procure manter-se longe deles. Use repelente contra borrachudos e, em caso de picada, lave o local com água e sabão. O uso de pomada antialérgica ou outro medicamento deve seguir orientação médica.

Na praia: Afaste-se de locais com esgoto e fezes de cachorro. Use chinelos, não nadem perto de rochedos, fique de olho nas crianças mesmo com boias, elas transmitem falsa sensação de segurança.

Na piscina: A água não pode estar esverdeada ou turva, a junta dos azulejos deve estar visível, o lava-pés deve estar limpo. Saia da água ao primeiro sinal de ardência nos olhos, irritação na garganta ou nariz.

Siga estes conselhos e aproveite os prazeres da estação, como a água, o sol, o mar, a piscina junto com sua família e amigos.

Fonte: boasaude/R7